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Câncer no intestino tem cura? Tratamentos para câncer colorretal mais eficientes

Equipe Dasa Genômica

Para traçar as melhores estratégias terapêuticas, existem exames que utilizam a genômica e são de grande eficiência

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Saber quais são os melhores tratamentos para câncer colorretal é essencial para pacientes que foram diagnosticados com a doença.  

Estima-se que este tipo de tumor é o segundo mais frequente em homens e o terceiro mais frequente em mulheres. Além de poder ser uma doença genética, o câncer colorretal está associado a diversos outros fatores e é caracterizado por um tumor maligno presente no reto e no intestino. 

Tipos de tumores no intestino

O intestino compreende um dos maiores órgãos do corpo. Sua primeira porção se chama duodeno, recebendo este nome imediatamente ao sair do estômago. A partir deste ponto, ele é chamado de intestino fino ou intestino delgado

Intestino delgado desemborca no que chamamos de intestino grosso, em sua porção mais proximal também conhecida como ceco, o mesmo local onde se encontra o apêndice cecal, ou vermiforme. As porções mais distais do intestino grosso são o sigmoide e reto, terminando no ânus ou canal anal, por onde saem as fezes. 

O principal tumor do intestino tem sua origem nas células de revestimento interno e são comumente conhecidos como ADENOCARCINOMA. Este tumor acomete em sua grande maioria o intestino grosso, com os casos de tumores do intestino delgado sendo extremamente raros e quase sempre relacionados a uma alteração genética bem estabelecida. 

Já o adenocarcinoma do intestino se origina nas células de revestimento interno e glandulares. Estas células são responsáveis, entre outros atributos, por lubrificar a luz intestinal e compreendem mais de 95% dos casos. 

Outros tumores de intestino são o tumor carcinoide, tumor do estroma gastrointestinal (GIST) e linfoma. Além disso, o intestino pode ser alvo de metástase de outros tumores como alguns casos raros de câncer de mama e melanoma. 

homem com suspeita de câncer colorretal

Quais os possíveis tratamentos para câncer colorretal?

O tratamento para o câncer colorretal é conhecido como tratamento multimodal ou multidisciplinar. Isso quer dizer que ele pode ser feito pela cirurgia, quimioterapia e radioterapia. O que muda é a sequência do tratamento muitas vezes. Isso vai depender basicamente de três fatores:  

  1. Se a doença é localizada ou já está avançada, inclusive acometendo outros órgãos;  
  2. Localização: os tumores de reto médio e baixo podem ser tratados com radioterapia; 
  3. Presença ou não de sintomas. 

Quando um paciente chega com o diagnóstico de câncer de intestino, o primeiro passo é a realização de exames, que chamamos de “fase de estadiamento”. Nessa fase são realizados exames para verificar em qual estágio está a doença e, a partir de então, fazer o planejamento do tratamento. 

 Cirurgia para câncer colorretal 

A estratégia utilizada na cirurgia dependerá da localização e do tamanho do tumor. Geralmente é feita a ressecção do intestino, onde é retirada a parte afetada do intestino. No procedimento, o cirurgião retira os gânglios linfáticos próximos para avaliar a presença de células cancerosas. No fim, é colocada a colostomia, que se trata de uma bolsa na abertura do abdome feita para eliminar as fezes e gases. 

Esta pode ser dividida em duas, a colostomia temporária, que é colocada para desviar as fezes do baixo cólon e o reto até estarem recuperados e a colostomia definitiva, colocada quando o baixo reto é retirado por inteiro.  

A cirurgia é o o principal tratamento para o câncer colorretal e é responsável por cerca de 70% das chances de cura dos pacientes. 

Radioterapia 

Normalmente o tratamento radioterápico é feito após a realização da cirurgia. Em casos que é impossível remover o tumor com cirurgia, a radioterapia pode ser uma excelente opção de tratamento e geralmente é feita com a combinação de outras estratégias terapêuticas. 

Quimioterapia

A quimioterapia geralmente é feita em casos onde o estágio é moderado. Para casos mais graves, não surte o efeito esperado. 

Como saber se o câncer colorretal está avançado?

Toda vez que um caso de câncer é diagnosticado, é realizada uma série de exames que vão estadiar a doença, ou seja, ver qual tamanho o tumor está onde surgiu, e se alcançou outros órgãos. É o que chamamos de metástase. A partir disso, é feita uma classificação em um sistema único, padrão de estadiamento, basicamente em 4 estágios: I, II, III e IV. Os pacientes com tumores nos estágios III e IV encontram-se em fases mais avançadas da doença, sendo o estágio IV aquele onde são identificadas metástases. 

Outra forma de saber se o tumor está avançado, é mesmo antes do diagnóstico. A presença de sintomas como sangramento, dor, perda de peso e aumento do volume do abdome, por exemplo, são sinais de doença avançada na maioria dos casos. Por isso que é importante que se façam exames de rastreamento, onde podemos identificar tumores menores e assim tratá-los precocemente. 

Qual o tratamento mais adequado para câncer colorretal?

O melhor tratamento a ser seguido dependerá de cada caso em sua particularidade.  

Para auxiliar neste processo através da genômica, o teste Target One é responsável por diagnosticar alterações moleculares fundamentais para orientação terapêutica. Além disso, apresenta outras vantagens, como: 

  • Solução mais completa; 
  • Melhor custo-benefício do mercado; 
  • Determina com clareza o prognóstico; 
  • Fornece uma definição diagnóstica de tumores sólidos. 

Câncer no intestino tem cura?

Sim! A chance de cura tem muito a ver com o estadiamento, ou seja, com a situação na qual ele foi diagnosticado no que diz respeito principalmente ao fato de ter ou não atingido outros órgãos. É claro que isso não é suficiente para explicar a excelente sobrevida que os pacientes com esse tido de câncer podem ter. 

Características do próprio paciente como idade, ou performance status (meio com o qual o paciente faz suas atividades), tipo e localização do tumor também são fundamentais para uma estimativa de sobrevida. 

Além disso, paciente com um tumor inicial de intestino tem uma chance de cura de mais de 90%. Por isso é muito importante o diagnóstico precoce com a realização da colonoscopia de rastreamento. 

Target One para diagnóstico de tumores malignos 

Atualmente exames genéticos são usados para definição de tratamento e se mostram muito relevantes nos casos de câncer avançado em que já há metástase. É feita uma análise do tecido do tumor em busca de alguma alteração genética que pode estar relacionada tanto a prognóstico como atuar indicando ou contraindicando algum tipo de quimioterapia, por exemplo. 

Testes como o Target One, ImmunoScore e Signatera analisam o gene em busca de alterações em alguns genes específicos como KRAS, NRAS e o BRAF. Pode ser feita também uma análise da chamada Instabilidade de Microssatélite – MSI. Sua presença em excesso pode indicar mutações nos genes de reparo (MLH, MSH2, MSH6 e o PMS2). 

A multiplicação das áreas do DNA conhecidas microssatélites é uma situação de normalidade no organismo. Ao haver um excesso de microssatélites, há um desequilíbrio entre agentes promotores e supressores tumorais e, frente a uma determinação exposição à fatores de riscos como má alimentação, obesidade e sedentarismo, esses genes não conseguem reparar o excesso de microssatélites. Dessa maneira, pode haver uma multiplicação desordenada das células cancerígenas, levando o surgimento de tumores em pessoas jovens. 

Atualmente terapias estão sendo criadas a partir da pesquisa genética feita com essas plataformas, é o caso de alvo-moleculares para outros biomarcadores moleculares, como a amplificação ou mutação dos genes ERBB2 e PIK3CA e mesmo fusões do gene NTRK. 

Equipe Dasa Genômica